quarta-feira, 21 de março de 2012

Homenagens 23


Ao Rio Paraibuna(e a todos os Rios)
Eu nunca vi o Reno nem o Solimões: Vi o Paraibuna. Sinto... É rio! So(r)rio: Tem barca, barquinho, barcão... Criança, pescador, canção... /Eu nunca vi o Ganges nem o Yang-tseu-kian: Vi o Paraibuna! Sinto... É rio! Não rio... Na TV, quem vê – ouviu: Tem notícias e espumas letais corpos esgotados, lixos mortais... Sem peixes nem verdes, nada mais!/ Eu nunca vi o Oredezh nem o Mississipi: Vi o Paraibuna! E em cada vazante, em cada enchente... A água e o planeta pedem ajuda e respeito a toda gente! Talvez... /Só uma vez, eu vi... O Ganges e o Yang-tseu-kian... O Reno e o Solimões... O Oredezh e o Mississipi... Foi no Paraibuna! ...E sinto... Ainda é rio! E só... Na correnteza, tão forte como a morte, tem flor tão frágil como a vida. Olhos são meninas correndo,  colhendo, oferecendo... Penhor eterno, divino! Tanto quanto o Yang-tseu-kian e o Ganges... E o Reno e o Solimões... E o Oredezh e o Mississipi... Muito mais o Paraibuna!...







Nenhum comentário:

Postar um comentário