sexta-feira, 18 de julho de 2014

Revisitando a Poesia III

Aí... Vc. vai me perguntar...E a Paz?... Pra mim, ela é simples assim... Eu já falei dos seus sinais e retomo aqui  a versão original...

Sinais da Paz...
                  I     

Aviadores atentos e de sorte,
marinheiros do sul e do norte,
mensageiros da morte...
Aonde ides?                 

Com vossos migs submarinos,
com vossas naus siderais,
e vossas árduas missões de guerra,
e vossas inúteis canções de guerra...
singrando águas e céus de Deus?
Já estão sangrando!

Não vedes ? nem sabeis?                                   
Ides  ao encontro daquela...                
Ela vos lançará 
aonde afundareis
com vossos finitos sonhos...                            

Parai e olhai um golfinho,                     
bem magrinho, até feiinho...
com vossos finitos sonhos....         
um infinito mergulho
entre os céus e as águas
e  nos recupera  a Esperança.

Parai e olhai uma andorinha,
bem magrinha, até feiinha...
traça infinito vôo
entre as águas e os céus
e nos  reapresenta a Liberdade...

Sem elas, jamais chegaremos!...
                II

Combatentes belos e fortes,
vassalos de todas as cortes,
criados da morte...
Aonde ides?

Com vossas armas precisas demais,
com vossas expedições universais
e vossas ansiosas orações de guerra
e efêmeras paixões de guerra
fincando os pés em céus e terras de Deus?
Já estão feridas...

Não vedes? Nem sabeis?
Ide ao encontro daquela...
Ela vos lançará                          
aonde sucumbireis                       
com vossos finitos sonhos...         

Parai e olhai uma formiguinha
Bem magrinha, até feiinha...
arrasta infinito fardo
entre os céus e as terras                                                                                                 e  nos reafirma a Paciência

Parai e olhai um menininho
bem magrinho, até feiinho...
murmura infinita cantiga
entre as terras e os céus
e nos  revela o Amor.

Sem eles, jamais venceremos...


                           III


                     Viventes de todas as crenças e partes
Adoradores da morte,
Aonde ides? Não vedes? Nem sabeis?

Ides ao encontro daquela...           
Ela vos lançará
aonde esfriareis com vossos finitos sonhos
e ritos de guerra...

Sim!...
Parai e olhai um Homem,
nem ao menos magro,
nem ao menos feio...
vence o madeiro, a maldição
e nos  autografa a .

Sem ela, jamais alcançaremos 
a Paz!





                          









                         

                                  






  

 





                         

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