quinta-feira, 7 de julho de 2011

sinais da guerra e da Paz! 9 (ICD)

Aí  eu estava lá passando pela praça e vi dois garotos brigando e um adulto incentivando. Eu pensei  no estado bélico em que vivemos continuamente e reescrevi:


Final de briga
C/ 2 balas de côco, compravas a briga/plo krrin d plástico/pla posse da bola/Mas o relógio da sala marca outros tpo.s/ tpo. dpois d tpo. é + x tpo.../And now?! lãs niñas   ñ qrem só krro/ qrem ksa e comida/qrem $+$ and power!!! o direito de mandar.../E los niños? ñ qrem  só a bola/q hoje é o mundo/qrem a bolsa e a vida/qrem $+$+$ and power!!!!!!! e um direito de matar..../C/ 2 balas 44, comprastes muita briga/plo azar da sorte / plo dscaso da morte/ Mas o relógio    da cela marca outros dsesperos/e dsesperos dpois de desesperos/faz  a vida ficar de lado/ e faz ver o sol nascer quadrado.

Izabel Cristina Dutra, produção original: JF/ 1997

Homenagens 12(ICD)

 Aí eu estava lá na assembléia, junto com os outros professores e se discutia as orientações e as resoluções... Então, quando cheguei. em casa, eu reescrevi este poema que vai do meu coração para os companheiros e para Amanda Gurgel, lá do Rio Grande do Norte e em tempo... pra minha colega e amiga transferidinha junto com maridão e filhinha e tudo para São Gabriel da Cachoeira, bem ali, no Amazonas:
A aula de hoje:
Eles e elas vieram outra vez
de brinco  ou  de brinquedo...
de bermudas  de qualquer  cor jeans...
querendo repartir o segredo!
Eles e elas  vêm sempre....e nos olham sempre,
com aquele jeito de indagar...de asuntar...
e sabem que fingimos...
que não sabemos o que responder,
nem o que achar ou  que esconder!
Eles e elas vêm sempre  e virão outra vez,
neste e no próximo mês...
mais querendo carinho do que um  conceito A,
mais querendo  algo novinho do que velho  beabá!
Então podemos fazer a chamada
e mentir qualquer história do Brasil...
Ou levá-las, lá....  para fora
pra viajar neste céu cor de anil,
pro planeta novidade
onde  dona mentira já perdeu de 10 a 0
pra Heróis de verdade, que lecionam a Liberdade
para esta  gente varonil...

Izabel Cristina Dutra, Produção original: JF/1996.


domingo, 3 de julho de 2011

Homenagens 11 (ICD)

Aí eu estava na banca e os senhores admiravam e comentavam a beleza da nova musa, e eu reescrevi:


A mulher nota 10

Quando nos anos 80,
ela posou
e pôs nos olhos 
uns “lasers”,
Marilyn  nem piscou
nem esteve lá!
Além do refletor,
ela soube bem que este amor
não ia durar nem 10 anos.
Quando nos anos 90,
ela chega
e traz às bancas
um sorriso de robô,
Marilyn nem sorri
nem está aqui!
Além do vídeo,
ela sabe bem que este amor
talvez nem dure 10 anos.
Quando nos anos 2000,
ela se tornar
 a inesquecível
Marilyn nem sussurrará
nem estará...
nem aqui nem lá...
Além das “homepages”,
ela saberá bem que este amor
nem existirá...
nem nos últimos 10 anos.

Izabel Cristina Dutra, produção original: RJ/1991.

sábado, 2 de julho de 2011

sinais da guerra e da Paz 8 (ICD)

Aí eu estava numa esquina e ouvi um papo esquisito sobre guerra via rede... aí  reescrevi :

Belicosamente...!!!
I
─ Hei, cara/eu acessei teu blog/e eu vi a guerra...    
─ É... é ....a guerra é feia,baby/mais barulho que canções/
mais mortes que aflições!
 ─ Hei, cara?eu acessei o teu blog/e eu vi  + guerra!    
─ Era outra guerra, baby/tem muito mais/noutros blogs é que são legais...
─Mas, cara/eu acessei o teu blog/e eu vi o planeta indo aos ares...   
 ─ Não se preocupe, baby/nós seremos fragmentos de ira/
invadindo as galáxias/provocando altas guerras!
    Pô, cara/ tô tão aflita/ a guerra nem é bonita/e eu acessei o teu blog/ e eu viiiiii .....................
II
─  Aí, cumpadi/eu acessei teu blog/e eu vi a guerra!      
 ─ É... é ... a guerra é feia, veio/mais pancada que abraço/
mais tapona que golaço!
─ Aí, cumpadi/eu acessei teu blog/ e eu vi + guerra...    
─ Era outra guerra, veio/tem muito mais/nos domingos
é que são legais...
─ Mas, cumpadi/eu acessei teu blog/e vi o estádio indo aos ares... 
─ Não se preocupe, veio/nós seremos raiva em pó/invan-dindo as galeras/provocando altas guerras!
─ Pô, cumpadi... as minas já tão aflitas/ as mamy nem acredita /a guerra nem é bonita/ e e eu acessei teu blog/
e eu viiiiiii......................................................
Izabel Cristina Dutra -  produção original:JF/1996 




quinta-feira, 30 de junho de 2011

sinais da guerra e da Paz! 7 (ICD)

Aí eu estava no msn e peguei uma conversa sobre paz e guerra. Aí fui e reescrevi este poema:

Kestaum d opção d skolha!

─ Guerra é paia, bros!  nest planet de gent cegueta/ basta 1 falha na conexaum/ 1 brexa no coraçaum/basta 1 só sujeito/ q rejeita perder o $ , o Poder/e + gent vivent, tua e mĭa pod morrer...
─ Véio, aí!... é guerra de todo o jeito/ é  pq na Síria...  +  é pq no Mali.../ guerra de lá para ká e ká ... daki e dali!../ guerra do Hamas e do PCC/ 
─ Si bobear guerra de mĭ e de vc./ guerra por kauza de ceuh e terrah/ por kauza d gueerrra e por kauza d paaaz!!!!!!!!!!!!!!
─ Honeys, Paz é ouro! Infndável tzouro/q juntos podmos juntar: nosso kantar, nosso doer/nosso modo d krer e d viver/ Paz q  juntos podemos obter!
─ Eh... mina! mas só dpois d muito guerrear uma outra guerrah/ vc. pod optar pa skolher entre vver e morreeer/ vc. pod  skolher   pa optar entre mataaar... ou  amaaaar!  
─ Uai...meu! é como skolher entre ser ─ ou ser + ... entre o Ø e a PAZ!....     
Izabel Cristina Dutra- produção original : JF./1998
                                              
                                                                                                
                                       


terça-feira, 28 de junho de 2011

Homenagens 10 (ICD)


Aí, naquela época, eu tomava o ônibus na Usina para o Rio Comprido, no RJ e a gente sempre puxava conversa e fazia uma rodinha para falar dos nossos direitos e ele ria e ria...Outro dia eu vi a margarida varrendo as ruas do centro e ela se ria que nem ele e eu reescrevi:
Poema pro velho trocador


Quando cê ri, matuto (a)...
dá gana de perguntar:
Cê sabe?
Por que cê veio arrastar arados 
mais pesados?
Quando cê ri, maluco (a)...
Cê sabe?
Por que cê veio calejar mais 
nossos dedos catuvelados?
Bem se sabe!...
Os príncipes da terra roubaram 
o nosso “jus naturale”
também os doutores da lei,
também os poetas do amor...
Quando cê ri, malandro (a)...
Por que agora 
reles pau d’água?
Se  outr’oras 
  eras madeira de lei? 
Bem se sabe...
Mal suportamos
o estrangeiramento de seus filhos...
das lendas deles... 
dos meus versos...
dos nossos dias!
Quando cê ri, maroto (a)...
dá gana de perguntar...
Cê sabe?
que nós somos os mais fortes,
a melhor  parte 
destas estranhas enxertias?!


Izabel Cristina Dutra -  produção original:Rj, 1987.


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Poemas de amor e de desamor 4 (ICD)

Havia um chefe e ele era mandão,  na empresa e na casa e, aí um dia ele chegou com os olhos inchados e eu escrevi:

O PODER E O AMOR                                                                                  

Ele é enorme de tão grande
quando dá as ordens e pronto,
e aí assina os papéis,
e saí de lá as cinco em ponto!

Ele é enorme de tão grande
quando sai do elevador
e abre a porta da sala
com aquele seu jeito de doutor!

Outra vez, ele fará tremer 
qualquer olhar...
e vai ficar em paz
Mas, hoje um certo olhar
não está...
para nunca mais!

Ele é menos que um pirralho
quando vai se deitar 
e se põe a chorar...
e vai ter que dormir sozinho
          no escuro...

Izabel Cristina Dutra, RJ/1986.