Eh maio... Eh outono... E no proximo domingo Jotaefe/Emegê vai fazer 165 anos. Esta homenagem é composta de um trecho de outro poema e um acróstico, escritos em 2006 ... E para preseanteá-la, vai um poema escrito e reescrito e.... ....
À nossa cidade
Vou subindo, vou descendo o Calçadão,
vendo coisas, vendo gente....
me bate forte o coração...
esta gente que nem é feia nem é
bela...
nem é só de jogo nem é só de batalha...
nem é só de canção nem é só de
lamento...
nem é só de riso nem só de sofrimento...
nem é só de ontem nem é só de agora...
esta gente que é carioca do brejo...
mas também mineira da gema..
esta gente é de...
J á veio conhecer
ou... morar?
U ma cidade rara porém
comum,
I mpossível
definí-la assim, assim...
Z anga-se às vezes e põe-se a clamar...
D epois se acalma, sem se
conformar...
E vai estudar e/ou
trabalhar! Ou passear...
F az feiras, faz
festas, faz farras...
O ra minutos de luto ora
de passeatas.
R ápida e vagarosa, cresce
no interior :
A minha, a sua, a nossa
província...
a do gari e a do doutor!!!
Izabel Cristina Dutra, escrita em JF/MG em 2006 e reescrita em 28/05/2015.
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