quinta-feira, 10 de abril de 2014

Revisitando a Poesia I.




















Então, neste 10º dia deste 4º mês deste 2014º Ano da Graça Celestial mas também de um ano totalmente do depois in terras tupiniquins, eu revisitei um poema de 1977:
Pequeno Anunciante

Eis que chega Abril!
E logo no dia primeiro,
 se a mentira passou,
esta gente apressada não viu e nem sentiu,
com olhar impreciso,embaçado
já nas tardes passadas, perdidas,
entre cifras e falsas verdades contabilizadas.
Ah! As chuvas de abril!
Os gritos de abril:
Olha a enchente aí, gente!...
Ah! Pelas narinas, os cheiros de abril:
goiabas temporãs, perfumosas mexericas,
dois cruzeiros a dúzia...
E olha que valem mais que mil!
Ah! Pelos olhos, as cores de abril:
meninos de uniforme ainda cor de anil,
quaresmeiras floridas, violetas antecipadas,
roxas, de uma brisa gentil...
Ah! Pelos ouvidos, as vozes de abril,
as rezas de abril: o “tende piedade de nós”
repetido , na procissão da Paixão...
Aí, vai passando o Abril...
Na segunda quinzena, 
já se tem novena
 e advinha...
 Um sino de maio chamando os anjos terrenos
para o ensaio da coroação...
Um frio de junho , chamando jovem apaixonado
para  dar presente e ver balão...
Umas férias de julho, para menino fazer arte,
plantar bananeira e lamber sabão!
e muitas almas arrripiadinhas,
E agarradinhas na sessão das cinco!
Eta tempinho bããão!...

Izabel Cristina Dutra.                      JF,l977.

Publicado no livro "Das Almas de Minas" - Juiz de Fora /MG: Funalfa/Lei  Municipal de Incentivo à Cultura Murilo Mendes,2012. 


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Canção para um quase amor...

Canção para um quase amor 

I

Ai... Meu quase amor...
Te procurei entre  homens da praça,
Que riem da vida e da morte, de graça,
Que  riem do  riso, do tempo e, do medo...
Que riem até da desgraça,
Fazendo piada pra essa  massa...
Mas que amam como te quis amar!

Ai... Meu quase amor...
Te procurei entre moços cansados...
Suados e arrasados de tanto trampar...
Que afoitos, devoram  o  almoço,
Como se fosse  lanche ou  jantar,
Lambendo faca, garfo e prato...
Mas que amam como te quis amar!

Ai... Meu quase amor...
Te procurei entre  meninos das ruas,
Que se pegam por causa  de pipa e bola,
Torturando estrelas, flores e  meninas!
 Que  depois fazem as pazes, pra sempre...
Até  o próximo vento, luar ou eclipse...
Mas que amam como te quis amar!

Ai... Meu quase amor...
Te procurei tanto pelos caminhos,
Te procurei pela trilhas e atalhos,
Te procurei com pressa, até cansar
Em cada canto e encanto  escondido,
Do planeta, sistema  ou,   da galáxia...
Onde muitos amam como eu quis te amar!

Ai... Meu quase amor...
Hoje penso que estás em teu castelo,
Cuidando de teus bens, cargas e negócios...
De teus zelos e de teus elos!
Ou trancado na  imensa sala do tesouro,
Com  teu poder, teu charme e até teu ouro...
Mas  que não me amas, como eu quis te amar!

Ai... Meu quase amor...
Aí, eu rolo na cama, toda a a madrugada,
E, acordo estranha e estremunhada...
Aí juro te  odiar, até de novo me cansar...
Só pra te arrancar, a ferros, da minha lembrança,
Juro me fazer lindinha, pra quem passar, 
E me doar todinha, pra quem quiser me amar...


Ai... Meu quase amor...
Mas todos os dias, vem a recaída...
E como uma pequenina esperança vadia,
Vago perdida, bem  em frente ao teu portão!
E tua voz cheia de um tremor fraterno, 
Dizendo... Não! Gritando meu nome,
Faz pular do peito o meu coração!

Ai... Meu  quase amor...
Quase voando, volto para a sua vida,
Só pra te beijar, devagar assim...
 E  dançar com  flores, brisa e passarinhos,
Semeando ternura, no meio do teu jardim!
Rir e gritar loucamente, só pra festejar...
Porque talvez me ames como e, ainda...
Ou para sempre...  Eu vou te amar...  


 II
Ai... Meu quase amor...
Vim  andando pela estrada, 
Pela trilha e caminho,
Entre  céus e terras do nosso  mundo,
  E entre terras e céus do nosso vizinho.

Ai... Meu quase amor...
Nosso céu muda de cores, de nuvens... 
Ora se turva...  Ora cintila...
Mas é sempre o ceuh, onde já voei...

Ai... Meu quase amor
Nossa terra muda de forças, de vidas... 
Ora frágeis... Ora destemidas.
Mas é sempre a terrah! Onde já pousei...
Pisei, lutei, venci... Perdi!

Ai...Meu quase amor
E, entre esta terrah e este ceuh, 
Muito amei  e, fui amada!
Senti a dor de deixar... 
E também de ser deixada!

Ai ... Meu quase amor...
Vim andando pela estrada, 
Pela trilha e caminho,
Combatendo o bom combate, 
 Vivendo arte e comendo sonho...

Ai...  Meu quase amor...
 Vim recolhendo presentes pra ti....
Catando estrelas , flores e  bichinhos... 
Beijando os passarinhos,
Salvando restos de ninhos...

Ai... Meu quase amor...
Agora estou parada, 
entre  minha vida e a sua,
Dançando tango com o sol... 
Cantando samba pra lua!
Agora estou parada, 
Entre sua vida e a minha, 
Sentindo a dor da espera...

Ai... Meu quase amor...
Naquilo que ainda não era, 
Naquilo que pode ser...
Sinto  a dor da espera 
De dar um primeiro beijo,
Bem antes do amanhecer!...
Quem sabe... 
Bem antes do entardecer?!...

III
 Ai... Meu quase amor...
Ainda assim, eu olhei  o céu...
Eu olho sempre o ceuh!
Olhei ontem...
Ele estava cinza-lilás-dourado!...
Que cor é essah? É  de minha alma...
Ou dos olhos do meu amado!

Ai... Meu quase amor...
Sei que este ceuh é cinza,...
Pelo que se passou ou que se perdeu...
e nem deixou saudades....
 É lilás, de beijo dado ou roubado...
Mas foi sem maldade
Sei que dourado, pelo  amor inesperado...
Que não falha...Inda que seja tarde!

 Sabe, meu quase amor...
Eu olho sempre o ceuh!
Olhei ontem...
Ele estava cinza-dourado-lilás
Olhei, hoje  de manhã...
Ele estava cinza-brilhante!...
De uma ternura aconchegante...

Pois é... Meu quase amor...
Olhei, agora à tardinha
  está azul-safira,
 Manchado de branco,delirante...
E,querido, sejamos francos:
Pra este amor acontecer,
Agora só falta você!

 III
Ai... Meu  quase amor... 
Veio a noite e uma linda lua nova 
 Logo estendeu seu arco prata...
Estrelas então  ensaiaram, com graça 
Sua infinita  dança cintilante...

Ai... Meu quase amor...
Mas o céu... Sempre o ceuh...
O céu se vestiu de nuvens cinza-lilases...
E mesmo o dourado delas se verteu em prantos...
E parecia que o dia seguinte seria de chuva...

Mas, então... Meu quase amor... 
  Me veio  este estranho dia...
E o céu se encheu  de energética alegria...
Se  cobriu de um cinza-brilhante...
E depois se  cintilou em azul-safira
De manchas brancas almejantes...
E se tingiu  de anil chamejante...
De amores vespertinos instigantes...

Aí.... Meu quase amor... 
O sol resistiu e restaurou o dia,
Insistindo na sua quase primavera...
Quando vier a próxima primeira estrela,
A flor do dia vai morrer de inveja...
Do que se fará entre eu e você...
Sem demarcação do tempo...
Apenas... Você e eu...
Na eternidade que se prometeu!

IV

Então...Meu quase amor
Tu roubastes meia parte de mim
Quando, por inteiro me olhastes...
Aí... Hoje acordei só pela metade,
E...Porque ainda não estás aqui,
Sem ti, já não poderei ser toda...

De novo... Meu quase amor...
O dia veio e o céu...
Sempre o ceuh...
Estava cinza-brilhante..
Anunciando um sol que virá
Mas com certeza também pela metade...

E assim ... Meu quase amor...
Foi por sua causa, na verdade,
Nestas terras,  de norte a sul
 Que se fez todos esses dias
Tão alucinadamente  azul....

V

Aí... Meu quase amor...
O dia , a tarde veio e a noite vieram e passaram....
Passarinhos, flores e  corpos celestes e/ou
Ventos , nuvens também vieram e passaram....
E o que era um dia de sol e/ou  
 Se fez noite estrelada e enluarada,
 Tudo passou e se transformou 
em possível chuva ou tempestade....
Mas do que adianta tudo mudar... 
Que adianta tudo passar...
Se não passam e nem mudam 
O  que é pra mudar... Ou ficar...
Este quase amor e esta quase saudade!

Ai... Meu quase amor...
Passei  essas noites e dias inteiros, 
Numa azáfama louca:
Ora te agarrando muito, feito ébria ou criança
Ora morrendo a cada instante, 
De  uma  paixão envelhecida...
Ora te arrancando a ferros da minha lembrança.

Ai... Meu quase amor...
Já que nem bem fostes, já terias sido
O  meu grande amor nem nascido 
E  já  quase morrido...

VII

Ai... Meu quase amor
Quando o telefone tocou e a sua voz soou...
Não era voz de convite...  E nem era voz de adeus...
Era a voz de quem ainda nem  me tem...
Me perde nos sonhos de outro alguém...
  Mas  me prendendo, em parte  dos sonhos  teus...

Ai... Meu quase amor...
Era a voz de não sabe e nem quer viver sem mim,
De quem nem sabe se ficará Ou se  deixará, enfim...

Ai... Meu quase amor
Rolei  e morri na cama, na madrugada toda...
E quando amanheceu, o  sol era de brinquedo
E eu me esganicei com o passaredo...
Gritei canções de amor em desatino,
E murmurei, lindas cantigas de medo...

Ai... Meu quase amor...
 Entre minha vida e a sua, eu estava parada ...
Agora, a  primavera ainda nem chegou
E nem poderá ser aquela, com febre, aguardada...
Agora,  embora  resista e não queira
Vou ter que voltar à  minha marcha forçada...

Ai ... Quase amor...
Vou com você, ainda que em pedaços...
Pelas estradas, pelos caminhos... 
 Pelas galáxias,e trilhas...
Vou  vagar a sós, entre as multidões cansadas...
 Vou dançar tango com sol 
E cantar samba com a lua...
Vou abraçar velhinhas e beijar as crianças...
Vou te arrancar a ferros da minha lembrança...

Ai... Meu quase amor...
A tarefa de esquecer é minha, não sua...
Por isso indaguei  ao meu Senhor...
Que faço com este amor?
E Ele me enviou o Anjo da Consolação,
Que recolheu toda ternura e paixão,
Num saquinho destes simples de presente,
Pra até que um dia, uma estrela errante...
Me traga uma outra esperança...

Ai... Meu quase amor...
Ainda nem bem te sonhei e, te amei, 
Já quase te perdi e,  te esqueci... 
 E, nos meus sonhos vãos,
 Você talvez já  seja  só mais  um poema,
Do corpo, da alma e do coração...
Um  canto doce de recordação....


Izabel Cristina Dutra,  escrito e reescrito em JF/MG, entre os dias  29/08 e 30/09/2013.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Homenagens


Ao Rio Paraibuna
(e a todos os Rios)

Eu nunca vi o Reno nem o Solimões: Vi o Paraibuna. Sinto... É rio! So(r)rio: Tem barca, barquinho, barcão... Criança, pescador, canção... Eu nunca vi o Ganges nem o Yang-tseu-kian: Vi o Paraibuna! Sinto... É rio! Não rio... Na TV, quem vê – ouviu:Tem notícias e espumas letais corpos esgotados, lixos mortais... Sem peixes nem verdes, nada mais!Eu nunca vi o Oredezh nem o Mississipi: Vi o Paraibuna!E em cada vazante, em cada enchente... A água e o planeta pedem ajuda e respeito a toda gente! Talvez... Só uma vez, eu vi... O Ganges e o Yang-tseu-kian... O Reno e o Solimões... O Oredezh e o Mississipi... Foi no Paraibuna! ...E sinto... Ainda é rio!E só... Na correnteza, tão forte como a morte, tem flor tão frágil como a vida. Olhos são meninas correndo, colhendo,oferecendo... Penhor eterno, divino! Tanto quanto o Yang-tseu-kian e o Ganges... E o Reno e o Solimões... E o Oredezh e o Mississipi...  E muito mais o Paraibuna!...




quinta-feira, 19 de abril de 2012

Homenagens 25


Conto do último curumim

 Ao longo da história,ao longo da estrada,
numa taba  já  vazia e já senil,
são séculos, são sonhos depois...
Que descobriram essa terra tão gentil...
 que nos impediram de dizer não,
 e no meio da selva seca, 
vive uns restos de nação!
Sob um céu de grafite, que antes era cor de anil,
 pula o tecnofunk, dança o eletroforró
inda que seja só,
 toma coca-cola, diz:  ies ai du!... e joga até o beisebol,
 e também os malabares, para ganhar uns dólares,
 janta o cheeseburguer,na carrocinha da aldeia,
  se embriaga,com a turma do barril, 
e injeta alegria na veia...
Mas morre de fome, de tifo e de dengue,
 e com a barriga cheia do que não viu,
  um  menino índio de um certo brasil.

Izabel Cristina Dutra - reescrito em JF, 19 de abril de 2012

                   

terça-feira, 27 de março de 2012

Homenagens 24


O CIRCO CHEGOU!!!
E já se mandou... E já partiu!...
E ninguém ouviu o alegre alto-falante,                              
ninguém viu a  picape colorida,
a lona nova em folha e o coitado do elefante,
com as patas cheias de bolhas,
de tanto andar pela cidade,
dando conta da novidade !!                             
Mas também tanto faz...Pais ocupados demais,
meninos presos em palácios de videogame,
não tinham tempo pra rir
    do palhaço Treme-treme...
Menina brincando de ser topmodel,
sem tempo de ver bailar
a delicada Mabel.
O circo chegoooou!!!... E aqui ele ficou!!!
Mães cantando de improviso,
pais jogando malabares,
avós trapezistas, nos ares,
Tios mágicos e sem juízo,
crianças com sede de riso... 
equilibrista engraçado,
apresentador engomado,
pipoqueiro encantado...
E  até... lua-de-mel de Treme-treme e Mabel!...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Homenagens 23


Ao Rio Paraibuna(e a todos os Rios)
Eu nunca vi o Reno nem o Solimões: Vi o Paraibuna. Sinto... É rio! So(r)rio: Tem barca, barquinho, barcão... Criança, pescador, canção... /Eu nunca vi o Ganges nem o Yang-tseu-kian: Vi o Paraibuna! Sinto... É rio! Não rio... Na TV, quem vê – ouviu: Tem notícias e espumas letais corpos esgotados, lixos mortais... Sem peixes nem verdes, nada mais!/ Eu nunca vi o Oredezh nem o Mississipi: Vi o Paraibuna! E em cada vazante, em cada enchente... A água e o planeta pedem ajuda e respeito a toda gente! Talvez... /Só uma vez, eu vi... O Ganges e o Yang-tseu-kian... O Reno e o Solimões... O Oredezh e o Mississipi... Foi no Paraibuna! ...E sinto... Ainda é rio! E só... Na correnteza, tão forte como a morte, tem flor tão frágil como a vida. Olhos são meninas correndo,  colhendo, oferecendo... Penhor eterno, divino! Tanto quanto o Yang-tseu-kian e o Ganges... E o Reno e o Solimões... E o Oredezh e o Mississipi... Muito mais o Paraibuna!...







quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Homenagens 22 (ICD)

Então... É Natal!... Não é, John? Não é, Yoko?*...Éééé!... Outra vez?... Ééé!...Tantos dezembros!... Tantas campanhas!... Não é, Betinho?**.. Ééé! O mundo mudou, rodou e se virtualizou... Mas não quem possa negar... Mesmo não sabendo a data certa do nascimento Dele, a gente comemora e entra ano e sai ano, éééé....

...É Natal, outra vez!...

Então é Natal *...outra vez!/Pra mim, pra eles, pra vc.s!/Então é Natal, não é John?/Então é Natal, não é Yoko?/Mesmo pra quem quer muito.../E até pra quem quer pouco!Não interessa pra quem.../Até pra vc. que não crê em Cristo!/Até pra vc. que nem pensa nisto.../Então é Natal,outra vez...Não começa de uma só vez.../Começa no começo de dezembro:Primeiro, vem as chuvas de final de primavera...Depois aqueles dias esquisitos  com cara de acabar.../Acabar a estação, acabar o ano...E se a gente ficar assim a  teimar, /Acabar com o nosso planeta Terra.../Aí vem aquele mês quente mas às vezes friorento.../Ou aquele mês quente ora brisa, ora vento, /ora temporal ora chuva fina.../Depois vem a promoção/ Vem o décimo-segundo e o décimo-terceiro.../Gente madrugando em porta de loja,/Querendo ser o primeiro.../Aí  enfeitamos árvores e acendemos as luzes.../ Das ruas, das casas e do coração.../Aí vem as cantatas.../Meninos de voz inocente cantando aquela canção...Aí vem arrependimento: De ter brigado com a mãe e até  com o vizinho.../De ter estocado comida e presente.../E esquecido daquele pobre menininho.../Então é Natal outra vez, não é gente?/E vamos combinar.../É um tempo diferente!/Então é Natal outra vez...Pra mim, pra eles, pra vc.s!Então, olha pra aquele presépio!Vc.s estão vendo o quê?/Um magnata cheio do ouro e da prata?/Um deputado cheio de propina e poder?/Uma gata blond cheia de charme e de ser?Uma dona cheia de dólar, vaidade e querer?/Não! Maria e José cheios de esperanças.../No menino que vai nascer/Entre bebês ricos e pobres, entre todas as crianças,/É o único que vai vencer o Mundo e a Morte***../Pra mudar dos vivos e  mortos, a sorte..Por Mim, por Eles, Por V.C.!...

*- Referência à Canção de Natal de John Lennon e Yoko Ono (1971) e à versão interpretada por Simone.   
** - Referência ao sociólogo Herbert José de Souza, criador da campanha Natal sem Fome.
***-Referência a João 15:10 a 12,18; 16:33 e 17:20.
Izabel Cristina Dutra- escrito em 07/12/2o11.