10 anos depois e lá estavam eles de novo... na terra dos outros... jovens mal saídos da puberdade tendo que defender a a Paz mundial... diziam né... então reescrevi:
sinais da Paz
sinais da Paz
I
Aviadores atentos e de sorte,
marinheiros do sul e do norte,
mensageiros da morte...
aonde ides?
com vossos migs submarinos,
com vossas naus siderais
e vossas árduas missões de guerra,
e vossas inúteis canções de guerra...
singrando águas e céus de Deus?
elas já estão sangrando!
Não vedes ... nem sabeis?
ides ao encontro daquela...
ela vos lançará
aonde afundareis
com vossos finitos sonhos....
aonde afundareis
bem magrinho, até feinho...
com vossos finitos sonhos....
dá um infinito mergulho
entre os céus e as águas
e recupera a Esperança
Parai e olhai uma andorinha,
bem magrinha, até feinha...
traça infinito vôo
entre as águas e os céus
e reapresenta a Liberdade...
Sem elas, jamais chegareis!...
II
Combatentes belos e fortes,
vassalos de todas as cortes,
criados da morte...
aonde ides?
com vossas armas precisas demais,
com vossas expedições universais
e vossas ansiosas orações de guerra,
e efêmeras paixões de guerra...
fincando os pés em céus e terras de Deus?
elas já estão feridas...
Não vedes? Nem sabeis?
ides ao encontro daquela...
ela vos lançará
aonde sucumbireis
com vossos finitos sonhos...
Parai e olhai uma formiguinha
bem magrinha, até feinha...
arrasta infinito fardo
entre os céus e as terras
e reafirma a Paciência
Parai e olhai um menininho
bem magrinho, até feinho...
murmura infinita cantiga
entre as terras e os céus
e revela o Amor.
Sem eles, jamais vencereis!...
III
Viventes de todas as crenças e partes
Adoradores da morte,
Aonde ides? Não vedes? Nem sabeis?
Ides ao encontro daquela...
ela vos lançará
aonde esfriareis com vossos finitos sonhos
e ritos de guerra...
Sim!...
Parai e olhai um Homem,
nem ao menos magro,
nem ao menos feio...
na hora de sorver o cálice,
e da mais amarga solidão,
vence o madeiro, a maldição
e autografa a Fé.
Sem ela , jamais alcançareis a Paz!
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