domingo, 19 de junho de 2011

sinais da guerra e da Paz! 5 (ICD)

10 anos depois e lá estavam eles de novo... na terra dos outros... jovens mal saídos da puberdade tendo que defender a a Paz mundial... diziam né... então reescrevi:
sinais da Paz
I
Aviadores atentos e de sorte,
marinheiros do sul e do norte,
mensageiros da morte...
aonde ides?
com vossos migs submarinos,
com vossas naus siderais
e vossas árduas missões de guerra,
e vossas inúteis canções de guerra...
singrando águas e céus de Deus?
elas já estão sangrando!

Não vedes ... nem sabeis?
ides  ao encontro daquela...
ela vos lançará
aonde afundareis
com vossos finitos sonhos....

 Parai e olhai um golfinho,
aonde afundareis
bem magrinho, até feinho...
com vossos finitos sonhos....
dá um infinito mergulho
entre os céus e as águas
e recupera  a Esperança
Parai e olhai uma andorinha,
bem magrinha, até feinha...
traça infinito vôo
entre as águas e os céus
e reapresenta a Liberdade...
Sem elas, jamais chegareis!...
II
Combatentes belos e fortes,
vassalos de todas as cortes,
criados da morte...
aonde ides?
com vossas armas precisas demais,
com vossas expedições universais
e vossas ansiosas orações de guerra,
e efêmeras paixões de guerra...
fincando os pés em céus e terras de Deus?
elas já estão feridas...
Não vedes? Nem sabeis?
ides ao encontro daquela...
ela vos lançará
aonde sucumbireis
com vossos finitos sonhos...

Parai e olhai uma formiguinha
bem magrinha, até feinha...
arrasta infinito fardo
entre os céus e as terras
e reafirma a Paciência
Parai e olhai um menininho
bem magrinho, até feinho...
murmura infinita cantiga
entre as terras e os céus
e revela o Amor.
Sem eles, jamais vencereis!...
III
Viventes de todas as crenças e partes
Adoradores da morte,
Aonde ides? Não vedes? Nem sabeis?
Ides ao encontro daquela...
ela vos lançará
aonde esfriareis com vossos finitos sonhos
e ritos de guerra...

Sim!...
Parai e olhai um Homem,
nem ao menos magro,
nem ao menos feio...
na hora de sorver o cálice,
e da mais amarga solidão,
vence o madeiro, a maldição
e autografa a Fé.
Sem ela , jamais alcançareis a Paz!

 Izabel Cristina Dutra, produção original: 1991.



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