A guerra diária nos assola e quando vemos estamos aguardando o conflito final... foi por isso que reescrevi:
Aí... depois...
eh vem uma grande guerra!
Só o medo campeia,
campeão nos corações:
Ressequida a última semente.
incréus cravam os dentes na carne macia
da emoção, morta nas ruas
na poesia carpideira de medrosos poetas.
Aí... depois...
lá veio uma grande guerra!
Fiéis cravam a luz dos olhos na carne dura
do pavor, morto nas ruas
na poesia cismarenta de atônitos poetas.
Fantasminhas de E.T.s, mães e meninos
ousam arripiar carreira e olhar pra trás:
E recolher a última, a ressequida, a semente!
é por ela que agora chove...
Refrescantemente chove
E amansa a terra...
Aí... então... depois...
nem vinha uma grande guerra!
Izabel Cristina Dutra. produção original: JF/ 2000.
Nenhum comentário:
Postar um comentário